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domingo, 30 de dezembro de 2012

O CÉREBRO NA VIDA ADULTA

                                  O CÉREBRO DO HOMEM NA VIDA ADULTA
                       O cérebro humano é uma máquina que toma simples sensações e as transforma em pensamentos complexos. As sensações são recebidas dos nossos vários sentidos: vista, ouvido, tato, gosto, e olfato. Essas informações recebidas pelo cérebro são transmitidas para o corpo por meio de uma rede de nervos, como se fossem fios telefônicos levando mensagens.
                 Cada ser humano escreve a história de sua vida nas páginas mentais, isto é, nas células do cérebro. O misterioso processo que chamamos de memória é a releitura mental de passadas experiências de nossa vida. A memória depende da capacidade que cada um tem para guardar os fatos. 
                   Ao chegar à idade por volta dos 40 anos, o homem sofre algumas transformações, mas não há alteração no nível de inteligência. Os cientistas estão comprovando que o cérebro não piora com o tempo. Na meia idade a memória diminui, assim como a capacidade de captar novos conhecimentos, mas somos capazes de entender melhor o significado das coisas. É que nessa idade conseguimos usar melhor uma substância conhecida como mielina, que envolve as células do cérebro. Sem ela os impulsos são distribuídos descontroladamente. Como o cérebro atinge o pico de produção de mielina durante a meia idade, as conexões entre os neurônios ficam melhores.
                   Todos os neurônios do cérebro são protegidos por uma substância gordurosa branca (mielina) Sem ela, os impulsos nervosos não seriam transmitidos de uma célula a outra. Na infância, a maior parte dela se concentra em áreas do cérebro chamadas "córtex motor primário e lóbulo parietal" responsáveis pelo desenvolvimento motor e sensitivo. No adulto, a mielina se acumula em áreas conhecidas como "lóbulo frontal e temporal" responsáveis pela linguagem e pelo pensamento sofisticado. Quanto mais mielina nessas regiões, mais rápidos são os impulsos entre os neurônios. A informação vai direto de uma célula nervosa para outra. Como tem mais mielina nas regiões críticas para tomada de decisões, os mais velhos acabam sendo mais sensatos que os jovens.

                       O cérebro é divido ao meio por uma espécie de feixe de fibras. O hemisfério direito costuma ser prioritariamente o centro das emoções, da intuição e da criação artística. O esquerdo, o do raciocínio, do pensamento lógico e de certos tipos de memória. Eles são divididos por uma espécie de parede e funcionam independentemente. À medida que  envelhecemos, essa parede tende a desaparecer, levando os dois hemisférios a trabalhar juntos. Éle próprio, percebendo que está mais frágil, passa a compensar suas deficiências  usando os dois lados para manter o rendimento de antes.  Portanto,depois dos 40 anos, há uma mudança  do comportamento cerebral porque ele passa a funcionar como um todo.  Isto pode estar ocorrendo em resposta à longevidade do ser humano. O cérebro está respondendo às demandas da vida moderna. Antigamente, nessa etapa da vida, o homem reduzia todas as suas atividades, mas hoje, aos 50 anos, homem e mulher modernos mantém as mesmas atividades de quando eram mais jovens. Entretanto, o cérebro opera melhor para as pessoas que acumularam conhecimento. É o conhecimento adquirido ao longo da vida que pode fazer de alguém um velho sábio. 
              Vivemos no "mundo externo" do corpo físico de onde recebemos todas as informações. Mas precisamos viver também no "mundo interno" de pensamentos, sentimentos, desejos, intuições, curiosidades e outros estados psicológicos. É importante sempre colocar nosso mundo intermo em primeiro lugar na ordem do pensamento. 
Nicéas Romeo Zanchett

sábado, 29 de dezembro de 2012

AMOR E ÓDIO

                                         AMOR E ÓDIO
Amor e ódio são sentimentos tão intensos que podem até matar.
Como Nelsom Mandela, precisamos aprender perdoar sempre. Como São Francisco de Assis, que tanto amava e se compadecia dos animais, precisamos de mais compaixão.
Todas as paixões podem ser excitada em nós sem que, de maneira alguma, percebamos se o o objeto que as origina é bom ou mau. Temos amor pelas coisas que se nos apresentam como boas e convenientes para nós. Todavia, aquelas coisas que se nos afiguram prejudiciais aos nossos interesses, nos levam a considerá-las como más e nos excitam o ódio.
Os remorsos são frutos de nossas ações impensadas. Tal como precedentes paixões, não dizem respeito ao futuro, mas sim ao presente e ao passado.
A glória nasce da opinião favorável que os outros possam fazer do bem que em nós existe, tal como a vergonha é a censura que possam fazer-nos pelo mal que tivermos praticado.
O bem, que os outros praticam, desperta em nós a estima, mesmo que não sejamos os favorecidos. Entretanto, quando este bem é para nós, além da estima, desperta a nossa gratidão.
O mal feito por alguém para alguém que não sejamos nós, excita a nossa indignação, enquanto que aquele que nos é feito, além das indignação, desperta em nós a cólera e o ódio.
Somos apenas seres humanos, com defeitos e qualidades, vivendo num mundo em constante transformação.
Nicéas Romeo Zanchett
http://asfabulasdeesopo.blogspot.com.br